As Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs) são definidas como centrais com potência de 01 a 30 MW e 3
Km2 de área máxima de reservatório e são consideradas como tendo um impacto
ambiental menor. Entretanto, este dado deve ser visto com cautela, pois
pequenas centrais com áreas de alagamento que afetem áreas agricultáveis,
densamente habitadas, importantes para a conservação da biodiversidade, ou um
conjunto de PCHs numa mesma bacia hidrográfica, podem causar danos sociais e
ambientais comparáveis aos das grandes hidrelétricas.
Normalmente essas pequenas centrais são
instaladas em regiões com cachoeiras ou canions com grandes desníveis no rio e
sua construção acaba interferindo significativamente na paisagem, secando
grande parte do leito do rio e acabando inclusive com as próprias cachoeiras. O
desaparecimento das cachoeiras e a diminuição da vazão dos rios interferem
diretamente no abastecimento de água para outras atividades, prejudicando o
desenvolvimento de atividades econômicas importantes, como o ecoturismo.
Para modificar o cenário acima relatado e
propiciar que as PCHs possam ser consideradas, de fato, alternativas à
implantação de grandes UHEs, alguns critérios deveriam ser observados:
• A não existência de uma alternativa
técnica e locacional.
• A real necessidade de se realizar a obra.
• Ser a fio d’água.
• Dispensar a necessidade de um lago ou
reservatório.
• Ter potência instalada de até 10 MW.
• Ter densidade de potência instalada de
menos que 10 W por m².
•
Ter sua construção decidida pelas comunidades atingidas